sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Tomara X Ainda bem

Tomara,
que o tempo volte 
que perdoem minha T.P.M.  
 que mãe seja eterna, 
 que Deus seja mesmo brasileiro
 que alma gêmea exista 
que finais felizes existam,
que doce não engorde
que Papai Noel exista,
que amor não doa,
que o mundo não tenha fim,
que eu consiga ficar velha,
que eu me torne uma pessoa melhor.


Ainda bem,
que o sol nasce todos os dias,
que chuva não derrete gente,
que pessoas não escutam pensamentos,
que dormir é de graça,
que rir faz bem,
que saudade passa,
que música existe,
que sentimento não tem preço,
que eu sou livre.

Ciúme

Na hora a gente atira tudo: 
Pedra, sapato, foto, carta, roupa e a mala. 
Faz de tudo pra atingir: vingança, até a hora que cansa,
Medo, mas não deixa de encostar um dedo,
Ciúme e tudo aquilo que não une.
Atinge tudo, só não atinge o coração.
Isso é mágoa e mágoa se cura com água,
Água do mar, água de beber até a gente se calar.
Se liga é pra arrumar briga,
Ninguém pega o celular pensando em se desculpar,
Passar a noite em claro ou em branco,
E pra ser franco,
Chorando ou bebendo,
Quem vai acabar sabendo?
Amigo ou travesseiro,
Ou quem sabe o Rio de Janeiro?
Afinal, quem vai dar o braço a torcer
Quando o sol voltar a nascer?