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| Como dica de leitura, deixo pra vocês os títulos: "O vendedor de sonhos" (Augusto Cury), "Todo dia" (David Levithan) |
Livros sempre fizeram parte da minha vida. Entretanto, de uns tempos pra cá eles começaram a ser mais do que isso, tornaram-se uma companhia indispensável. Todo livro é uma forma que a gente encontra de entrar na vida do outro, mas sem invadí-la.
Olhamos com respeito e muitas vezes nos identificamos, porque quando compramos um livro não esperamos dele só a história do outro, mas a nossa contada por alguém que nem faz ideia dos nossos medos, sonhos ou frustrações. Faz bem para o nosso ego ver uma história como a nossa sendo contada para milhares de pessoas sem sermos expostos. Não fazemos ideia que, em nossas prateleiras, temos biografias e não apenas contos e histórias.
A leitura vicia, acalma, anima, nos dá coragem pra enfrentar mais um dia, afinal, sabemos que ainda existem loucos como nós, que buscam um mundo com mais leveza e talvez menos realidade, menos exatidão. A leitura é solitária e ao mesmo tempo solidária. Emprestamos um livro na esperança de que aquelas páginas levem algo de bom, inspirador e, principalmente, que traga mudanças para o outro. É impossível sair de um livro sem ser transformado.
Em uma sexta-feira à noite, minha mãe me chamou pra sair, ir à um barzinho, ver gente. E eu respondi: "Lá fora estão as pessoas, mas aqui dentro estão os livros." Nem sempre estamos com vontade de barulho, gente e flertes, apenas sossego, profundidade para nossos dias tão rasos de humanidade.

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