Depois de um longo inverno longe daqui, eis que a vontade de escrever, como forma de libertação, voltou.
Você já sentiu como se sua vida estivesse bagunçada? E quando quem faz a bagunça é o outro?
Um dia, você está sossegada em casa, vendo a novela das vinte e uma horas, recuperada de um pé-na-bunda que levou e que fazia uns três meses, quando a criatura te chama pra conversar. Puxar aquele papo "como quem não quer nada", e no fim acaba num pedido desesperado de namoro. Então, você se sente assustada, porque ele te viu uma vez na vida e outras muitas nas redes sociais, e ele começa a achar que você é "a pessoa". E quantos de nós já não pensou? Ok, quando éramos adolescentes.
Eu estava super fechada pra qualquer "Oi" diferente de um amigo, mas uma parte de mim queria se entregar, dar uma chance pra algo inesperado, diferente e louco que poderia dar certo.
Dei a chance e lá fomos nós outra vez, sentindo o cheiro de que aquele ia ser meu próximo erro, mas como diz Lulu Santos: "tolice é viver a vida assim, sem aventura."
Foram cinco meses de amor, discussões, ciúmes(da minha parte), inseguranças, planos, ações pra fazer um futuro acontecer, alianças trocadas, malas compradas, passaporte tirado, muita ansiedade e uma queda livre no final. Com a diferença que eu não só me esborrachei no chão, como também fui batendo em todos os obstáculos no caminho. Acho que desmaiei antes de chegar ao solo.
São trinta e dois anos de vida e cinco pés-na-bunda na conta, mas esse sexto foi o pior! Não sei se eu que me culpo mais por ter entrado em algo que desde o início já mostrava que era furada ou mais uma vez meu coração sonhador criou expectativas na minha mente romântica, ou tudo ao mesmo tempo. O fato é que, esse tal indivíduo, entrou na minha vida como um furacão, jogando móveis no chão e quebrando tudo e depois foi embora deixando tudo bagunçado pra que eu mesma arrumasse.
Precipitado, ansioso, egoísta, individualista, aquele que acha que pessoas são como os objetos que ele compra, vende e troca quando bem entende. Esqueceu de um pequeno detalhe, bonitão: pessoas têm sentimentos. E tem mais, o mundo é redondo, já vi muita gente receber o que plantou.
A imaturidade de um cara faz com que ele faça coisas desse tipo. Ele cria uma história na cabeça dele e se as coisas não correm do jeito que ele quer, nem no tempo que ele quer, pronto, acabou o amor arrebatador que ele possuía por você. Aquele mesmo amor que fez ele te pedir em namoro no primeiro dia em que vocês ficaram e que fez sair um "eu te amo" na primeira transa, após cinco dias que vocês ficaram.
Ao chegar nesse ponto do texto, vocês devem estar me chamando de "burra", ou falando em voz alta, "tava na cara que não ia dar certo." Eu sei, acho que tenho uma tendência masoquista e sou egoísta, porque quem sofre é meu coração e nem perguntei se ele estava disposto a isso.
Agora que tudo acabou, um mês se passou e ele já está em outra situação(espero que não faça a mesma coisa com ela), as redes sociais ainda me pisoteiam quando me oferecem pistas do que acontece em torno dele e eu vou disfarçando minha dor, todos os dias, tentando levar minha rotina adiante e não deixar meus pensamentos voarem pra qualquer detalhe que me leve a ele.
Desculpem o desabafo, mas tem dias que é difícil ainda pra mim, e tem dias que eu penso que não tô nem aí mais. Espero que esse texto sirva de lição pra qualquer um que passar por algo parecido, queria que alguém tivesse me alertado naquele dia vinte e três de dezembro de dois mil e dezesseis pra que eu dissesse um "NÃO" bem grande, na verdade, eu queria voltar no tempo e fazer diferente. Mas, agora só me resta seguir adiante e deixar de ser trouxa.
Foi bom conversar com vocês de novo! Até a próxima maluquice!
Você já sentiu como se sua vida estivesse bagunçada? E quando quem faz a bagunça é o outro?
Um dia, você está sossegada em casa, vendo a novela das vinte e uma horas, recuperada de um pé-na-bunda que levou e que fazia uns três meses, quando a criatura te chama pra conversar. Puxar aquele papo "como quem não quer nada", e no fim acaba num pedido desesperado de namoro. Então, você se sente assustada, porque ele te viu uma vez na vida e outras muitas nas redes sociais, e ele começa a achar que você é "a pessoa". E quantos de nós já não pensou? Ok, quando éramos adolescentes.
Eu estava super fechada pra qualquer "Oi" diferente de um amigo, mas uma parte de mim queria se entregar, dar uma chance pra algo inesperado, diferente e louco que poderia dar certo.
Dei a chance e lá fomos nós outra vez, sentindo o cheiro de que aquele ia ser meu próximo erro, mas como diz Lulu Santos: "tolice é viver a vida assim, sem aventura."
Foram cinco meses de amor, discussões, ciúmes(da minha parte), inseguranças, planos, ações pra fazer um futuro acontecer, alianças trocadas, malas compradas, passaporte tirado, muita ansiedade e uma queda livre no final. Com a diferença que eu não só me esborrachei no chão, como também fui batendo em todos os obstáculos no caminho. Acho que desmaiei antes de chegar ao solo.
São trinta e dois anos de vida e cinco pés-na-bunda na conta, mas esse sexto foi o pior! Não sei se eu que me culpo mais por ter entrado em algo que desde o início já mostrava que era furada ou mais uma vez meu coração sonhador criou expectativas na minha mente romântica, ou tudo ao mesmo tempo. O fato é que, esse tal indivíduo, entrou na minha vida como um furacão, jogando móveis no chão e quebrando tudo e depois foi embora deixando tudo bagunçado pra que eu mesma arrumasse.
Precipitado, ansioso, egoísta, individualista, aquele que acha que pessoas são como os objetos que ele compra, vende e troca quando bem entende. Esqueceu de um pequeno detalhe, bonitão: pessoas têm sentimentos. E tem mais, o mundo é redondo, já vi muita gente receber o que plantou.
A imaturidade de um cara faz com que ele faça coisas desse tipo. Ele cria uma história na cabeça dele e se as coisas não correm do jeito que ele quer, nem no tempo que ele quer, pronto, acabou o amor arrebatador que ele possuía por você. Aquele mesmo amor que fez ele te pedir em namoro no primeiro dia em que vocês ficaram e que fez sair um "eu te amo" na primeira transa, após cinco dias que vocês ficaram.
Ao chegar nesse ponto do texto, vocês devem estar me chamando de "burra", ou falando em voz alta, "tava na cara que não ia dar certo." Eu sei, acho que tenho uma tendência masoquista e sou egoísta, porque quem sofre é meu coração e nem perguntei se ele estava disposto a isso.
Agora que tudo acabou, um mês se passou e ele já está em outra situação(espero que não faça a mesma coisa com ela), as redes sociais ainda me pisoteiam quando me oferecem pistas do que acontece em torno dele e eu vou disfarçando minha dor, todos os dias, tentando levar minha rotina adiante e não deixar meus pensamentos voarem pra qualquer detalhe que me leve a ele.
Desculpem o desabafo, mas tem dias que é difícil ainda pra mim, e tem dias que eu penso que não tô nem aí mais. Espero que esse texto sirva de lição pra qualquer um que passar por algo parecido, queria que alguém tivesse me alertado naquele dia vinte e três de dezembro de dois mil e dezesseis pra que eu dissesse um "NÃO" bem grande, na verdade, eu queria voltar no tempo e fazer diferente. Mas, agora só me resta seguir adiante e deixar de ser trouxa.
Foi bom conversar com vocês de novo! Até a próxima maluquice!

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